SER
É mais que deixar
Que a VIDA prossiga.
É reter... sorver...
Alimentar, e
Alimentada ser.
É muito... muito mais
Que uma condição.
Abraçar uma VIDA
... despir-se para agasalhar.
MÃE!
SER-Criatura
SER recriando...
... a Criação.
quarta-feira, 10 de junho de 2020
Resiliência
Resiliência
Resiliência!
Resiliência!
Resiliência!
Ai... quanto cansaço...
Haja paciência!
Não quero tê- la.
É postura...
... é decisão.
Tenho Alma
Não sou máquina, não!
Eco de cobrança
que me aperta.
Incentivo pra seguir em frente?
Não sou máquina, não! Sou GENTE.
A pausa... o descanso... a gentileza
que dou à mim sem medida
se fará ponte do caminho.
Então, no equilíbrio reconstituído,
mesmo descalça, seguirei sem gemidos.
Mas, calma!
Resiliência... ninguém me impõe, não!
Sou vida!
Não sou máquina, não!
Resiliência!
Resiliência!
Ai... quanto cansaço...
Haja paciência!
Não quero tê- la.
É postura...
... é decisão.
Tenho Alma
Não sou máquina, não!
Eco de cobrança
que me aperta.
Incentivo pra seguir em frente?
Não sou máquina, não! Sou GENTE.
A pausa... o descanso... a gentileza
que dou à mim sem medida
se fará ponte do caminho.
Então, no equilíbrio reconstituído,
mesmo descalça, seguirei sem gemidos.
Mas, calma!
Resiliência... ninguém me impõe, não!
Sou vida!
Não sou máquina, não!
Valéria C. S.
25/10/18.
Dedo
Dedo - Indica (dor )
Indica caminhos
para o mal ou para o bem.
Sinaliza a fala
daquele que a palavra tem.
Dedo indicador de modos
Dedo que te aponta
critica e afronta.
Extremidade
que leva à extremos
se a intenção for provocar o medo.
Dedo!
Todos tem.
Quero saber qual a Mão que te sustem!
Simples é seu gesto
Fulminante é seu efeito.
Seria o sinal que chama para o abraço,
ou pontaria certeira pra estilhaços?
para o mal ou para o bem.
Sinaliza a fala
daquele que a palavra tem.
Dedo indicador de modos
Dedo que te aponta
critica e afronta.
Extremidade
que leva à extremos
se a intenção for provocar o medo.
Dedo!
Todos tem.
Quero saber qual a Mão que te sustem!
Simples é seu gesto
Fulminante é seu efeito.
Seria o sinal que chama para o abraço,
ou pontaria certeira pra estilhaços?
Cuidar para merecer
Clamor de Gaia
E quem não quer...
a Flor de cheiro doce,
com formosura e viçosa cor?
E quem não quer...
essa Flor perfeita e santa
tão plena e absoluta que inseto algum
ousa destruí - la?
Quem plantará a semente
desse prazer,
e regará tal raiz com zelo de merecer?
Ah... Bela Flor dos encantos!
Tão cobiçada por suas belezas...
Desejam Seu perfume, Sua cor, Seu viço
e desprezam a necessidade
de cuidar - te,
desde o Seu início...
a Flor de cheiro doce,
com formosura e viçosa cor?
E quem não quer...
essa Flor perfeita e santa
tão plena e absoluta que inseto algum
ousa destruí - la?
Quem plantará a semente
desse prazer,
e regará tal raiz com zelo de merecer?
Ah... Bela Flor dos encantos!
Tão cobiçada por suas belezas...
Desejam Seu perfume, Sua cor, Seu viço
e desprezam a necessidade
de cuidar - te,
desde o Seu início...
Valéria C. S.
30/12/18
30/12/18
frase/ livro: A menina que roubava livros
Trecho - Livro: A Menina que roubava livros
"As palavras sempre ficam.
Lembre-se sempre do poder
das palavras. Quem escreve
constrói um castelo, e quem
lê passa a habitá-lo.”
Lembre-se sempre do poder
das palavras. Quem escreve
constrói um castelo, e quem
lê passa a habitá-lo.”
A Menina que Roubava Livros
Qual a minha idade? / SARAMAGO
Saramago
Tenho a idade em que as coisas são vistas com mais calma, mas com o interesse de seguir crescendo.
Tenho os anos em que os sonhos começam trocar carinhos com os dedos e as ilusões se transformam em esperança.
Tenho os anos em que o amor, às vezes, é uma chama louca, ansiosa para se consumir no fogo de uma paixão desejada. E em outras, uma corrente de paz, como um entardecer na praia.
Quantos anos eu tenho? Não preciso de números para marcar, pois meus anseios alcançados, as lágrimas que derramei pelo caminho, ao ver meus sonhos destruídos…
Valem muito mais que isso.
Não importa se faço vinte, quarenta ou sessenta!
O que importa é a idade que eu sinto.
Tenho os anos de que preciso para viver livre e sem medos.
Para seguir sem medo pelo caminho, pois levo comigo a experiência adquirida e a força de meus anseios.
Quantos anos tenho? Isso não importa a ninguém!
Tenho os anos necessários para perder o medo e fazer o que quero e sinto.
José Saramago
Um conto?
Um Conto?!
Um conto?
O Amor... Ah! O Amor existe sim.
" Até que a morte os separe"? Sim.
Doses diárias de muita boa vontade, disposição e... por que não, um pouco de teimosia? Pra fazer valer, pra fazer SER!
Ele nem pensava em relacionar - se seriamente. Relacionamento? Palavra que causava urticária. Ela? Provavelmente buscava um alguém. Um querer tão íntimo de encontrar, simplesmente.
Talvez a vida seja isso: o inesperado!
Entre receios, desejos, encontros e desencontros, hoje ele dorme no sofá da sala - talvez prefira assim - e, quando o dia começa a clarear, vai pra junto dela em sua cama. No aconchego do abraço quentinho um ninho se faz.
Sequer poderiam imaginar que hoje diriam:
- Eu não vivo sem ela, não!
E sorrindo ela responder confiante:
- Eu sei, eu sei... ...
" Até que a morte os separe"? Sim.
Doses diárias de muita boa vontade, disposição e... por que não, um pouco de teimosia? Pra fazer valer, pra fazer SER!
Ele nem pensava em relacionar - se seriamente. Relacionamento? Palavra que causava urticária. Ela? Provavelmente buscava um alguém. Um querer tão íntimo de encontrar, simplesmente.
Talvez a vida seja isso: o inesperado!
Entre receios, desejos, encontros e desencontros, hoje ele dorme no sofá da sala - talvez prefira assim - e, quando o dia começa a clarear, vai pra junto dela em sua cama. No aconchego do abraço quentinho um ninho se faz.
Sequer poderiam imaginar que hoje diriam:
- Eu não vivo sem ela, não!
E sorrindo ela responder confiante:
- Eu sei, eu sei... ...
Valéria Cocenza dos Santos
15/01/19.
15/01/19.
Tudo o que vive é pulsão do sagrado.
Tudo que vive...
"Tudo o que vive é pulsação do sagrado. As aves do céu, os lírios dos campos... Até o pequenino grilo, no seu cri-cri rítmico, é uma música do Grande Mistério... É preciso esquecer os nomes de Deus que as religiões inventaram, para encontrá-lo, sem nome, no assombro da vida..."
Rubem Alves
Cora Coralina/Meu Epitáfio
Meu Epitáfio
Morta... serei árvore,
serei tronco, serei fronde
e minhas raízes
enlaçadas às pedras de meu berço
são as cordas que brotam de uma Lira...
serei tronco, serei fronde
e minhas raízes
enlaçadas às pedras de meu berço
são as cordas que brotam de uma Lira...
Enfeitei de folhas verdes
a pedra de meu túmulo
num simbolismo
de vida vegetal.
a pedra de meu túmulo
num simbolismo
de vida vegetal.
Não morre aquele
que deixou na terra
a melodia de seu cântico
na música de seus versos.
que deixou na terra
a melodia de seu cântico
na música de seus versos.
(Cora Coralina)
terça-feira, 2 de junho de 2020
Poeminha amoroso
Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (1880-1985), nasceu em Goiás Velho. Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, conforme este “Poeminha Amoroso”, que versifica a sua paixão.
POEMINHA AMOROSO
Cora Coralina
Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu…
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu…
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
te deixará pasmo, surpreso, perplexo…
eu te amo, perdoa-me, eu te amo…
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu…
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
te deixará pasmo, surpreso, perplexo…
eu te amo, perdoa-me, eu te amo…
Rosas
ROSAS
Rosa! És a flor mais bela e mais gentil
Entre as flores que a Natureza encerra;
Bendito sejas tu, ó mês d’Abril
Que de rosas inundas toda a terra!
Entre as flores que a Natureza encerra;
Bendito sejas tu, ó mês d’Abril
Que de rosas inundas toda a terra!
Brancas, vermelhas ou da cor sombria
Do desespero e do pesar mais fundo,
Sois símbolos d’amor e d’alegria
Vos sois a obra-prima deste mundo!
Do desespero e do pesar mais fundo,
Sois símbolos d’amor e d’alegria
Vos sois a obra-prima deste mundo!
Ao ver-vos tão bonitas, tão mimosas
Esqueço a minha dor, minha saudade
Pra sô vos contemplar, ó orgulhosas.
Esqueço a minha dor, minha saudade
Pra sô vos contemplar, ó orgulhosas.
Eu abençoo então a Natureza,
E curvo-me ante vos com humildade
Ó rainhas da graça e da beleza!
E curvo-me ante vos com humildade
Ó rainhas da graça e da beleza!
Florbela Espanca
Clarisse Lispector
Clarice Lispector
...Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.
Amar
Não se apagou em mim
a chama do Amor...
... mas, muito desacreditei
que ainda pudesse
sonhar os sonhos
que um dia sonhei.
Um abraço quente
que devolve paz,
Um beijo surpresa...
... que alimenta a beleza
de envolvido estar,
A segurança da mão amiga
pra acompanhar...
Quero amar!
Ainda há uma faísca
que insiste em não se apagar...
Só não cabe procurar,
porque o Amor simplesmente
acontece...
Ele mesmo se faz encontrar.
Valéria C. S.
03/11/19
22h 49m
Nossos caminhos... descansar!
Nossos caminhos... descansar!
Voei
O desejo de pousar
Fazer nosso ninho... Ficar.
Por Verdades que desconheço
Minha viagem não fixou endereço.
Devo aceitar.
Sorrisos e lágrimas
Compõem a história
Mas, não ouso rejeitar!
Tudo foi certo
Necessário vivenciar.
Hoje... a distância.
Uma urgência... ... minha!
Talvez não compreenda
Talvez não concorde
Mas, peço -te que aceite
Um dia... no tempo...
Da existência infinita
Reencontrar no deleite
No olhar... sem punição
Você e Eu
Envoltos em Paz e Perdão.
Nossos caminhos precisam descansar!
Valéria C.
23/ julho. 2018
A
Amor
Amo,
Amo,
Assim, anestesiadamente
Amor - amigo!
Antes assim...
Agora, além...
... ambições? Ah!!
Aspirações? Acompanham a ânsia.
Amo. Amarei.
Andarei acariciada
ante alento, alegrias...
... Amparada!
Abraços abrangendo a Alma,
Ampliando afetos...
Valéria Cocenza dos Santos.
( Tautograma - letra: A).
7/01/20.
Mãe
Mãe
Sempre ficava na "barra de sua saia"
Gostava da sua presença
Brincávamos do que eu quisesse
Presença, carinho...
... não poderia saber
o quanto de bagagem sofrida
Ela trazia e ainda sofria.
Fomos presença uma para outra.
Fui sua companhia...
... na hora alegre
e quando sua lágrima caía.
Sorrimos juntas.
Choramos juntas... também.
Ainda fico na "barra de sua saia"...
... zelo por Ela!
Como eu gostaria
de arrancar dos seus ombros
todas as dores
e desabores...
Ainda brincamos...
Bendigo por sua presença, mãe!
Juntas...
Amo ser tua filha!
Para minha mãe Stela. Amor, presença, cumplicidade... fostes a melhor mãe que pudera ser.
Valéria C. S.
04/11/19
21:13
INFINITO
INFINITO
Infinito Universo
Infinito Universo
meu...
Verso de riso ou de choro.
Infinito é meu canto
afinado, mas sem coro.
Vastidão de sentimentos
que não permite multidão.
Infinito é o meu sozinho coração,
estrada pra pouquíssimos pés.
Infinito é meu leito
de vida... e de morte,
pois qual seja minha sorte,
Infinito será meu pó.
Infinito é o desejo...
... sonhos que não se cumprem.
Infinito EU.
Tantos Eu's em um.
E nisto creio! Professo minha fé
que sou Todo em tudo.
Sou a Luz de todos os meus escuros.
Valéria C. S.
Outubro / 18
Verso de riso ou de choro.
Infinito é meu canto
afinado, mas sem coro.
Vastidão de sentimentos
que não permite multidão.
Infinito é o meu sozinho coração,
estrada pra pouquíssimos pés.
Infinito é meu leito
de vida... e de morte,
pois qual seja minha sorte,
Infinito será meu pó.
Infinito é o desejo...
... sonhos que não se cumprem.
Infinito EU.
Tantos Eu's em um.
E nisto creio! Professo minha fé
que sou Todo em tudo.
Sou a Luz de todos os meus escuros.
Valéria C. S.
Outubro / 18
Magia
Magia é o que faz voltar
Contra quem desejou o que de mal me desejam
O olho refletindo que vem contra mim
Os magos todos louvados sejam
No dia em que olhei pro mar
E alguém revelou que lá no fundo latejam
Os corações meninos de cem querubins
Que o fundo desse lago azulejam
Dá-me Brasília a calma
Que hoje Madalena precisa em mim
Me encha de luz a alma
Que o vento da alegria responda que sim
Dá-me Brasília a calma
Que hoje Madalena precisa em mim
Me encha de luz a alma
Que o vento da alegria responda
Que o vento da alegria responda depressa
Que o vento da alegria responda depressa que sim
Contra quem desejou o que de mal me desejam
O olho refletindo que vem contra mim
Os magos todos louvados sejam
No dia em que olhei pro mar
E alguém revelou que lá no fundo latejam
Os corações meninos de cem querubins
Que o fundo desse lago azulejam
Dá-me Brasília a calma
Que hoje Madalena precisa em mim
Me encha de luz a alma
Que o vento da alegria responda que sim
Dá-me Brasília a calma
Que hoje Madalena precisa em mim
Me encha de luz a alma
Que o vento da alegria responda
Que o vento da alegria responda depressa
Que o vento da alegria responda depressa que sim
, sobre amor próprio
Sobre Amor Próprio
sobrecarregue - se de gentileza e cuidados para consigo. Esta sobrecarga nunca fará peso! Muito antes, será um socorro amigo e amoroso que ninguém conseguirá tirar de você.
sobrecarregue - se de gentileza e cuidados para consigo. Esta sobrecarga nunca fará peso! Muito antes, será um socorro amigo e amoroso que ninguém conseguirá tirar de você.
Quanto a mim? Esta que vos escreve?
Sou a primeira a ler e fazer valer tais palavras em minha vida.
Oscar Wilde ( 1854 - 1900):
" Amar a si mesmo é o começo de um romance para toda a vida "
29/02/20
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