quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Meu Luto é de Branco

Meu Luto é de Branco

Hoje meu pensamento te encontrou,
talvez quisesses notícias de mim...
... saber como estou.

Minha saudade serena,
num sorriso que te acena,
assim o presenteou.

Viúva! És isto que sou.
Com vestes brancas... o meu Luto!
E assim guardo as rimas dos seus Frutos.

Sem tristeza ou pesar,
visto o Branco da candura,
ser Viúva... uma postura.
Sentimentos... eternizar!

Valéria C. S.
15/08/18






Memórias... ( Facuri ).

Memórias... 

Partículas que não se dissolvem,
resistindo ao implacável tempo,
fragmentos que ficam e comovem,
armazenando puros sentimentos...

Memórias constantes marcadas,
jamais envelhecem juntamente,
são como pegadas na areia deixadas,
misturando saudade e amor sutilmente.

Ainda deixadas em remoto passado,
prevalecem insistindo de tantos jeitos,
rebuscam o inesquecível guardado,
revivendo o ido deixado ou desfeito.

Entre elas, estão as lembranças,
do alegre e do triste vividos,
remontam até o tempo de crianças,
tempos que se foram e jamais esquecidos...

Na música foi um dia marcante,
tornando perfeita uma poesia,
é motivo suficiente neste instante,
recordar o que eu jamais esqueceria...

Quando a poesia contesta,
meus versos sobre flor,
é dela em nítida aresta,
reclamar poemas de amor...

Tantas foram as flores,
que nos jardins buscá-las eu quis,
mas, somente uma entre amores,
colhi e preservei: uma flor-de-lis!

Ah, o que seria do triste jardineiro,
sem sua dileta flor para cuidar?
Tornaria-se um errante caminheiro,
recusando outros jardins por zelar...

Ainda que de ti eu não tenha guardada,
memória alguma pessoalmente ocorrida,
uma vontade, um pensar é mais que um nada;
por qual razão morrem as flores nesta vida?

Luís Carlos Facuri

( em, 07/05/17 ).








sábado, 18 de agosto de 2018

Poesia e Libertação


Poesia e Libertação


Poesia e Libertação

Caminhando juntas
Poesia que clama...
... reclama e
... protesta.
Faz rimas com o que Ama
Desagua, quando insana
Poesia de alento
Poesia que é sustento
das inquietas mentes,
dos corações ardentes...
... das Almas em sentimentos latentes!
 Poesia é porta aberta
Do que entra e do que sai
Poesia sempre Liberta!


Valéria C. S.
17/08/18.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

MIL POEMAS A LA PAZ Y FELICIDAD DE LA HUMANIDAD
pág. 767
Alfred Asís y poetas del mundo
Paz desejada

Paz! Por muitos... almejada! 
Em preces, suplicada
Paz! Um sonho para os povos oprimidos
Paz... que começa em mim... em ti...
... Sejas reduto de Todos Nós!
És o Estado de todo Espírito
em comunhão com DEUS!
A começar por cada coração,
Seja a Paz um reinado
em cada Nação.
Todos somos irmãos!!!
Assim seja.

Valéria C. S.


terça-feira, 14 de agosto de 2018

Passo pela vida

Passo pela vida

Ora serena, ora ferida
Considero cada dia uma existência,
e que o Amanhã me trará do tempo
uma nova correspondência.
Passo pela vida
Tropeçando em pedras conhecidas
E já não me condeno
aprendendo a ser permissiva,
comigo mesma, ter uma gentileza excessiva.
Passo pela vida
Esperançosa... animada...
Num outro dia... ofendida e
decepcionada.
Passo...
Dando meus passos
Vivenciando os percalços
Que só meus pés conhecem
Suportando a ignorância
que  débeis 'juízes' me tecem.
Passo pela vida...
Em beijos que quero dar...
Recebendo tapas que me obrigam escarrar.


Valéria C. S
06/08/18.



, uma história de Amor

, uma história de Amor

entre tantas...
com alegria e com dor
que não pudemos compor,
mas sentimos 
e também provamos...
... na realidade do imaginário,
no desejo dos sentimentos,
criamos nosso Relicário!
Meu agora é Gratidão
Perceber e saber da Sua emoção
À capela... sempre terás nossa canção.
No peito, a saudade
Na mente, a Memória eterna
Na alma, a certeza:
Nesta vida nada é em vão.



                                                            À  L. C. F. ( In Memorian ).

Valéria C. S.
14/08/18


Um dia por vez

Um dia por vez

Cada dia uma existência
Do Tempo, tenho o Agora
Do instante que Sou,
Quero o proveito com merecida demora.

Outro dia. Outra vida.
Novas águas. Outro sangue.
Do mar que ontem me banhou,
E do sal que me sarou,
Hoje novo tropeço
Numa pedra que me sangrou.

Sigo... costurando minhas vestes
Recomeçando a cada dia...
Gana de viver
Numa Paz quase celeste.

Valéria C. S.
( Em 2017 ).
Um dia por vez...

Sobre as minhas Ondas

Sobre as minhas Ondas

Triste eu estive
Meu olhar não me sentia
Meu sentir apenas me via...
... tão longe, distante de mim
Nada compreendia.

Percepção ofuscada
Meu querer?
Tê-lo a diário... Mar que Sou!
Ainda que em meu imaginário.

O banho... em Tuas águas - minhas...
Conforto que me dás
Santuário Divino,
pois, que Natureza És.

Agora molhada
Renascer da areia
Recomeçar que minh'Alma anseia
Nas Tuas águas - Minhas... seguir.
Dia a dia... e
... Reconstruir.



Valéria C. S.
09/07/18



quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Um Alguém



Um Alguém

Meu Amor, 
que amo e não conheço
Será este o meu preço

a pagar com a dor? 

Do Amor que sinto
E nem sei o seu nome
Carrego a sede e a fome
Minha ânsia... e não minto.

Sequer na imaginação...
... um rosto
Trago no peito o desgosto
Mãos dadas com a solidão.

A lealdade, a parceria
O ombro e o colo
Boa semente em Nosso solo
Sentido que a Vida teria.


Valéria C. S.
21/07/18.




Assim Seja

Assim Seja

Que a morte dos sonhos
e de tudo que acreditei não impeça
que nova Esperança se manifeste em mim.

Que a cada queda
meus pedaços se encontrem,
e que eu possa me reconstruir.

Que os meus gritos de dor sejam...
... de dor! E nunca se tornem pavor
para quem os ouvir.

Porque meu grito é cansaço,
mas, meu outro pedaço...
... é Amor!

Que o anseio de ir embora
se transforme em calma.

Que eu aceite aquilo que, pra mim, 
é inaceitável.

Que eu consiga chegar até o ponto traçado
Seja com sorrisos ou, por vezes, 
tendo meus lábios trancados.

Que o Amor que ainda desconheço
continue sendo por mim amado.

E do silêncio, que me permito e reservo,
eu possa agradecer ter sido respeitado.


Valéria C. S.
( Em 24/06/17 ).